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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Futebol de Pernambuco: Sport Club do Recife.



(!º Escudo do Clube)




A Mais Atual e Verdadeira História do Sport Club do Recife!


 

HISTÓRIA 




A história do Sport Club do Recife, foi iniciada no ano de 1905, por um estudante pernambucano chamado Guilherme de Aquino Fonseca, que vinha da Inglaterra fascinado pelo novo esporte daquele país, o futebol. O Sport Club do Recife foi fundado a 13 de maio de 1905 na Associação dos Empregados do Comércio do Recife, e a partir daí, seria orgulho para uma apaixonada nação de seguidores.

Guilherme de Aquino Fonseca, fundador do Sport Club do Recife, era integrante de uma rica família pernambucana. Seu pai, João d'Aquino Fonseca era exigente quanto a conduta e caráter dos filhos, então, mandou Guilherme à Inglaterra para realizar seus estudos. Ele estudou na Universidade de Cambridge onde se formou engenheiro. Quando da Europa voltou, no ano de 1903, trouxe, além de sua formação, a paixão pelo futebol que era, àquela época, um esporte de elites. A partir dos primeiros contatos com a bola, o jovem recifense começou a sonhar alto. Ao voltar, prometia a ele mesmo, que fundaria um clube de futebol, que mais tarde, viria a ser o Sport, e, com a habilidade latina, seria possível jogar melhor que os ingleses. Em breve, também poderiam existir vários outros clubes, e o futebol ganharia popularidade rapidamente, pensava Guilherme, que, com seu próprio dinheiro, comprou bolas, apitos e todo tipo de material necessário para a prática do esporte.

Ao longo dos anos, o Leão da Ilha se consolidou como um dos mais fortes clubes do Brasil, com conquistas no futebol, a exemplo do Campeonato Brasileiro de 1987, e da Copa do Brasil de 2008, como também nos esportes olímpicos, com conquistas dos mais diversos valores, além de possuir e enriquecer um grande aparato estrutural. O espírito da luta e da garra sempre foram características deste clube Bicampeão Nacional.


Tem uma rivalidade histórica com o Clube Náutico Capibaribe, donde o confronto entre ambos é conhecido como o Clássico dos Clássicos, sendo este o segundo clássico mais antigo do país, e com o Santa Cruz Futebol Clube, cujo confronto é denominado de Clássico das Multidões.




“O Sport será um autêntico campeão, pois nasceu sob o signo da valentia e dele jamais se apartará.”

Guilherme de Aquino Fonseca, fundador do Sport, em 1905.

 
O leão simboliza a tão característica luta e garra do Sport Club do Recife. Luta e garra não vistas apenas dentro dos gramados, como também em toda a sua estrutura patrimonial, erguida com muita dignidade, graças ao suor do trabalho e da dedicação de vários Rubro-Negros. O mascote - símbolo do Sport se chama Leo. Ele foi criado há mais de 25 anos pelo chargista Humberto Araújo, e desde então vem ilustrando as conquistas e momentos marcantes do clube.



1905 – 1950


1905 - Fundação


13 de maio de 1905, data da fundação do Sport Club do Recife, durante a concorrida festa de inauguração deste clube, comparecendo crescido número de senhoritas e cavalheiros. Constou o festival de uma partida de footboll em que tomaram parte sócios do Sport Club e do English Eleven. A partida foi bem jogada de ambas as partes, havendo um empate. Felicitamos a diretoria do Sport Club pela vitória alcançada, pois sendo uma sociedade nova, não se deixou vencer pelo English Eleven.



O primeiro campo do Sport foi construído na Avenida Malaquias, nas Graças.


Diario de Pernambuco (24/06/1905).


Primeiro time do Sport, em 1905.





Primeira vez que o Sport disputa o Pernambucano e vence o campeonato, numa final realizada no dia 16 de dezembro contra o Santa Cruz que terminou com o placar 4x1, com gols de Mota (2), Asdrúbal e Vasconcelos. O Sport inova trazendo o zagueiro Paulino do América-RJ.

Time do Sport: Cavalcanti, Briant e Paulino; Town, Robson e Smerthurst; Asdrúbal, Mota, Anagam, Vasconcelos e Smith.



Convite para o primeiro jogo do Leão.




O Sport, reforçado pelo atacante Ciro Werneck oriundo do Botafogo, vence de virada o Santa Cruz por 3x1 e levanta o seu primeiro Bicampeonato Pernambucano.

Time do Bicampeonato: Cavalcanti, Briant e Paulino; William, Teague e Salazar; Hogger, Werneck, Tobias, Batista e Zé Luís.


1919 - Primeira Excursão e Criação do Escudo


O Sport, como sempre pioneiro, faz uma excursão para Belém-PA, que era então um centro de futebol mais desenvolvido. Empatou por 3x3 contra um combinado Remo-Paysandu. Em seguida, na disputa do troféu Leão do Norte, um belo bronze francês onde havia uma escultura de um leão, o Sport venceu o mesmo combinado por 3x2, levando a peça, o que deixara inconformada a torcida paraense que tentou retomar o cobiçado troféu, ocasião em que a cauda do leão foi partida. A partir desta conquista, foi criado o escudo Rubro-negro, com um leão como símbolo. O troféu é mantido até os dias de hoje, com sua cauda partida, unida por um laço, na Sala de Troféus, na sede do Clube.



O Sport conquista o seu primeiro Tricampeonato Pernambucano. Em 1923 uma campanha quase perfeita, 12 jogos com 11 vitórias e apenas 1 derrota. Em 1924 mais uma boa campanha, 13 jogos com 11 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Fechando o tricampeonato, em 1925, o Sport soma 7 vitórias, 2 empates e 1 derrota.

Time-base: Jucá, Alarcon e Pedro Sá; Adhemar, Altino e Aureliano; Witham, Dubeux, Péricles, Ary e Aluízio.


1935 - A Sede


O Sport compra o terreno da sua sede. A data histórica é 29 de novembro e o preço pago pela então chamada "Chácara da Ilha do Retiro" foi 53 contos de réis.




No dia 4 de julho o Sport inaugura o estádio da Ilha do Retiro (nome dado por ter sido construído sobre uma ilha e aterrado em torno) que mais tarde viria a se chamar Adelmar Costa Carvalho, presidente nos títulos de 1955 e 1956. Foi um amistoso contra o Santa Cruz, que o Leão venceu num jogo disputado que acabou 6x5. Os destaques do jogo foram Danzi e Haroldo Praça, que marcou o gol da vitória. No dia 11 de julho houve o primeiro jogo do Campeonato Pernambucano, Sport x Tramways que acabou 2x2.







“Pra mim o meu Sport é religião”.

Eunitônio Edir Pereira, compositor do Hino Oficial do Sport 



1942 - O Sport brilha em gramados do Sul


No início dos anos 40 havia uma direrença muito grande do futebol do Sudeste e do Sul para o futebol do Norte/Nordeste. Jamais um time nortista tivera a audácia de empreender uma temporada pelo Sul/Sudeste do Brasil. Em dezembro de 1941, o Sport começou a realizar sua temporada pelo Sul e Sudeste do país, que para muitos, jornalistas e até torcedores era uma excursão suicida.


O Sport jogou em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Disputou dezessete partidas, vencendo onze: 5x1 América-MG, 4x2 Atlético-MG, 1x0 Britânia-PR, 4x0 Coritiba, 3x1 Coritiba, 5x0 Savóia-PR, 5x3 Joinville-SC, 3x2 Força e Luz-RS, 3x0 Grêmio, 5x4 Vasco e 3x1 Flamengo, empatando dois (0x0 Palestra Itália-MG e 2x2 Internacional) e perdendo apenas quatro jogos (1x3 Flamengo, 3x4 Santos, 5x8 Juventus-SP e 1x2 Coritiba).

O time do Sport impressionou a imprensa e aos clubes do Sul. Alguns de seus jogadores foram contratados para jogar em outros clubes. Zago, Djalma e Ademir ficaram no Vasco. Magri no América-RJ. Pirombá no Flamengo, e Pinhegas no Fluminense. Esta temporada ficou marcada na história do futebol pernambucano.


O plantel era o seguinte: Navamuel, Bibi, Ciscador, Walfredo, Magri, Salvador, Furlan, Mulatinho, Ademir, Manoelzinho, Pirombá, Djalma, Clóvis, Zago e Pinhegas.


“O clube do meu coração é o Sport Club do Recife”.

Ademir de Menezes, ídolo e artilheiro do Sport



1950 - 1979




A Ilha do Retiro teve a honra de sediar uma partida válida pela Copa do Mundo de 1950 entre Chile x EUA, que acabou 5x2 para os chilenos.




O Sport é Campeão no seu Cinquentenário, vencendo o Náutico por 3x2 sob o comando de Gentil Cardoso e destaques como Moreira, Traçaia, Naninho, Gringo, Soca.

Time da final: Osvaldo, Bria e Pedro Matos, Osvaldinho, Eli e Pinheirense, Traçaia Naninho Gringo, Soca e Geo


1957 - Excursão pela Europa


O Sport faz sua primeira excursão ao "Velho Mundo" e apesar das muitas dificuldades e contusões durante a viagem, conquistou resultados significativos.


Dadá Maravilha, ídolo do Sport na década de 1970.




O Sport põe fim a um longo período sem títulos e conquista o 20º campeonato de sua história, com a equipe que ficou conhecida como o Supertime da Ilha.


O Sport Club do Recife fez, fez um Supertime! Hoje vai jogar o Supertime da Ilha, hoje vai.





O Sport conquista mais um título pernambucano numa partida sensacional contra o Náutico. Nos 90 minutos regulares houve uma vitória do Náutico por 1x0, quando o empate favoreceria o Sport. Veio então a primeira prorrogação, depois a segunda, a terceira, e só na quarta prorrogação, com 158 minutos de jogo e os jogadores exaustos, Mauro, quase caindo, num esforço sobre-humano chutou certeiro decretando a vitória do Sport.

Time da Final: Gilberto, Cardoso, Samuel, Djalma e Nelsinho; Cacau e Pitta (Tovar); Amílton Rocha (Roberto), Mauro, Totonho e Darci. Téc.: Ênio Andrade.




O Sport briga com a FPF e não disputa o Pernambucano de 1978. O presidente do Sport diz que “em pescoço de leão, canga não, só a Juba”. O mandatário Rubro-negro acusava a FPF de ser sempre a “campeã” nos campeonatos pernambucanos. O conselho do Sport apoiou unanimimente o presidente e o Sport não entrou na disputa.

 

1980 - 1989




O Sport vence o Santa por 2x0 quando só precisava de um empate e conquista o Campeonato Pernambucano com um gol de Edson, de pênalti, e Roberto, numa cabeçada entre as pernas do goleiro tricolor.

Time da Final: País; Antenor, Jaime, Taborda e Romero; Givanildo, Mérica e Édson; Edu (Bill), Jorge Campos (Roberto) e Afrânio.


Primeira reforma da Ilha

O Sport faz a primeira reforma da Ilha, levantando o setor onde hoje ficam a arquibancada, gerais, e o seu placar eletrônico.




O Sport vence o Náutico por 2x0 e levanta o Bicampeonato Pernambucano, sendo este um Supercampeonato.

Time da Final: País, Vilson, Marião, Aílton e Chico Fraga; Merica, Givanildo e Denô; Nilson (Hêider), Roberto e João Carlos (Édson). Tec: Orlando Fantoni


“Ser Sport é inexplicável!”

Ariano Suassuna, escritor, poeta e dramaturgo




O Sport conquista seu terceiro Tricampeonato diante de um jogo duríssimo contra o Central onde só conseguiu dobrar os caruaruenses com um gol no segundo tempo da prorrogação. Neste mesmo ano o Sport perde o seu lateral Carlos Alberto Barbosa que se sentiu mal durante o jogo, foi levado ao hospital e não resistiu.

Time da Final: Serginho; Betão, Marião, Aílton e Augusto; Merica, Givanildo e Édson; Chiquinho (João Carlos), Carrasco (Roberto) e Joãozinho. Tec: Roberto Brida




Após tumultuada decisão por pênaltis, o título de 1987 do Módulo Amarelo, disputado entre Sport e Guarani, foi dado ao Leão. Através de decisão do Conselho Arbitral da CBF e Clube dos 13 antes do campeonato, ficou acertado que a decisão do Título Brasileiro do ano, sairia em partida decidida entre os campeões dos módulos Verde e Amarelo, onde o torneio quase não começa exclusivamente por esta questão. Clubes tradicionais como Sport, Vitória, Atlético-PR, Portuguesa, Bangu-RJ, Guarani (na época, Vicecampeão Brasileiro) e outros, não aceitavam ficar de fora do Módulo Verde e por isso a proposta do Conselho foi aprovada por todos os clubes. No final, Flamengo e Internacional, o Campeão e Vice do Módulo Verde não quiseram disputar o título geral com Sport e Guarani, perdendo seus jogos por WO. Sport e Guarani fizeram assim os dois jogos finais: 1x1 em Campinas, e 1x0 para o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife.


Apesar de muitos contestarem, o STJD, CBF,[1] CONMEBOL[2] e o órgão maior do futebol, a FIFA,[3] consideram o Sport, Campeão Brasileiro de 1987, e não o Flamengo, sagrado campeão do Módulo Verde.



























“Sport, o Brasil é teu!”






O Sport vence mais um Pernambucano ao bater o Náutico nas duas finais (1x0 no Arruda e 4x1 na Ilha do Retiro).

Na Libertadores, O Leão não se classificou para as fases seguintes da competição, terminando em 15º lugar na classificação geral.






O Sport chega a final da 1ª Copa do Brasil, contra o Grêmio, mas fica com o Vicecampeonato.



1990 - 1999




O Sport conquista o título de Campeão Brasileiro da 2ª Divisão e retorna à elite do futebol nacional.


 


Juninho Pernambucano, revelação do Leão, que mais tarde viria a ser ídolo.
  



O Sport, comandado por Givanildo Oliveira, conquista o 28º título pernambucano e a Copa Nordeste, em Alagoas, vencendo o anfitrião CRB nos pênaltis após um empate no tempo normal por 0x0.

Time da Final; Jéfferson, Givaldo, Adriano, Sandro e Dedé; Dário, Chiquinho (Joca) e Juninho; Leonardo (Saulo), Fábio e Zinho. Téc.: Givanildo Oliveira.




O Sport conquista o seu primeiro título de uma série de cinco consecutivos num campeonato muito movimentado, onde o Santa venceu o primeiro turno e o Sport os dois seguintes. A finalíssima tornou-se um duelo particular entre Abel Braga (treinador do Santa) e Hélio dos Anjos (treinador do Leão), que acabou levando a melhor na final com um empate de 1x1, sendo o gol do Sport marcado por Luis Müller. O Sport terminou o campeonato com a brilhante marca de 22 Vitórias, 11 empates e duas derrotas (para o Central e para o Santa, em 7 de abril de 1996, depois de ficar 3 anos sem perder para o seu maior rival).

Jogadores que participaram da campanha: Albérico, Russo, Adriano, Chico Monte Alegre, Chiquinho, Luís Müller, Ataíde, Marcão, Marcelo, Joãozinho, Dedé, Dário, Érlon, Gaúcho, Edinan, Rogério, Pig, Givaldo, Wallace e Gilvan. Téc.: Hélio dos Anjos.




Foi um campeonato teoricamente mais fácil do que o de 1996. Os adversários mais competitivos do Leão foram o Recife e o Porto, este último disputou a final com o Sport. O Rubro-negro venceu por 2x0 com gols de Leonardo e Didi. Em 27 jogos o Leão venceu 18, empatou 7, e perdeu outros 2. Leonardo foi o grande detaque do Sport no torneio.

Jogadores que participaram da campanha: Albérico, Marcinho, Márcio, Jackson, Juninho Petrolina, Ildo, Valdomiro, Rogério, Didi, Érlon, Wallace, Luís Müller, Saulo, Dedé, Dário, Leomar, Batistinha, Wanderley , Fabiano, Marcelão, Neto, Gláuber, Rômulo, Marcinho Sergipano, Pig, Douglas, Ricardo, Esquerdinha, Ronald, Montanha, Junior e Chico Monte Alegre.




Com uma certa facilidade o Sport venceu mais um Campeonato e conquistou o Tri de forma invicta. O jogo final foi disputado novamente contra o Porto, e o Sport venceu por 2x0 numa Ilha lotada com 57 mil pessoas, batendo o recorde de público do estádio. Os dois gols da final foram marcados por Irani. O destaque rubro-negro foi o meia Jackson e o goleador Maurício Pantera com 10 gols.




Um Santa Cruz mais reforçado com os argentinos Mancuso e Almandoz não conseguiu barrar a fúria do Leão por mais um Título Pernambucano. O tricolor chegou a vencer um turno, enquanto o Sport venceu os outros dois. Na final realizada na Ilha do Retiro, o Sport bateu o rival por 2x1 com gols de Nildo e Leonardo.

Elenco: Albérico, Bosco, Sandro Blum, Márcio, Sangalleti, Erlon, Wílson Gottardo, Saulo, Cheppo, Wallace, Juninho Rodrigues, Leandro, Vítor, Nildo, Dário, Guttemberg, Cris, Leomar, Juninho Petrolina, Irani, Dida, Rogério, Neto, Márcio Ferrari, Velasquez, Rosivaldo e Márcio Alan.



 

2000 - 2010




O Sport conquista o incontestável título de Pentacampeão Pernambucano. Como no ano anterior, o Rubro-negro venceu o primeiro e o terceiro turno perdendo para o Santa Cruz o segundo turno. Na final, vence o rival por 3x2.


No mesmo ano, levanta o Bicampeonato da Copa do Nordeste, sob o comando do técnico Celso Roth após empate em 2x2 contra o Vitória na Ilha do Retiro e chega à final da Copa dos Campeões, perdendo o título para o Palmeiras por 2x1.




O Sport chega a final da Copa do Nordeste, mas é derrotado pelo Bahia por 3x1. No Campeonato Brasileiro de Futebol de 2001, termina na última colocação, sendo rebaixado à Série B.




O Leão conquista seu 34º título de Campeão Pernambucano. Também fica em 3º na Copa do Brasil.


2005 - Centenário do Sport


O Sport completa 100 anos de glórias, em 13 de maio de 2005. Foguetórios e um enorme buzinaço ao meio-dia marcaram a data. No domingo dia 15 fez-se uma grande carreata em alusão ao Centenário com direito a show de Jorge Aragão em frente à Ilha do Retiro.

Durante o ano, a torcida Rubro-negra deu um show à parte, tendo a melhor média de público no estadual e a 3ª melhor na 1ª fase da Série B.




O Campeonato Pernambucano de 2006 não poderia ter um desfecho mais emocionante. Pela segunda partida da final o Sport jogava pelo empate. Para o Santa Cruz só a vitória importava para levar a decisão para os pênaltis. No final da partida, aos 45, o Santa Cruz fez um gol. Lecheva cobra o escanteio e a bola desvia em Marcos Tamandaré. Com a vitória dos visitantes, a decisão foi para os pênaltis. Marco Brito iniciou as penalidades. Gustavo defendeu. Depois, Léo Oliveira bateu e Gilmar também defendeu, mas o árbitro mandou repetir a cobrança. Na seqüência, o zagueiro Rubro-negro chutou a bola na trave. Em seguida, Tiago Gentil marcou para os corais: 1x0. Marcos Tamandaré empatou: 1x1. Carlinhos Bala colocou o Santa na frente de novo: 2x1. Depois, Geraldo igualou o escore outra vez: 2x2. Alex Oliveira também balançou as redes: 3x2. Durval detonou uma bomba para cima. A bola do jogo ficou nos pés de Lecheva. Ele chutou no canto, e Gustavo defendeu. Welington fez 3x3. Nas cobranças alternadas, Gilmar e Marco Antônio marcaram. Já Neto não converteu. Ele bateu no canto, e Gustavo novamente defendeu. A bola do jogo, então, passou para Hamilton. O cabeça-de-área, com frieza, fez o gol do título: 5x4. Festa dos Rubro-negros que, numa decisão proibida para cardíacos, conquistam o seu 35º Título Estadual, durante o Centenário.

Time-base: Gustavo, Marcos Tamandaré, Kleber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton, Wellington e Geraldo; Fumagalli e Anderson Aquino. Téc.: Dorival Júnior


Menos de uma semana após a festa do título, o Sport iniciava sua arrancada rumo à Série A. O Time estreou fora de casa e venceu o Avaí por 2x1. Dali pra frente, o time não vacilaria mais, e a três rodadas do final da Série B, garantiria a volta à elite com uma vitória de 3x0 sobre o Brasiliense. Festa na Ilha do Retiro, festa em Pernambuco. Permanecendo durante todo o campeonato entre os quatro primeiros colocados, o Sport torna-se Vicecampeão da Série B e volta à elite do Futebol Brasileiro.

Time-base: Magrão, Marcos Tamandaré, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton, Wellington e Fumagalli; Adriano Magrão e Marco Antônio




Em mais uma conquista marcada pela facilidade, o Sport não tomou conhecimento dos adversários e sagrou-se Bicampeão Pernambucano, vencendo os dois turnos e conquistando o título por antecipação. Uma vitória sobre o Náutico, na Ilha, garantiu a 36ª taça rubro-negra. Weldon e Luciano Henrique fizeram os gols do jogo.

Time-base: Magrão, Osmar, César Lucena, Durval e Bruno; Ticão, Everton, Fumagalli e Vítor Júnior; Weldon e Carlinhos Bala. E ainda: Gustavo, Evanílson, Du Lopes, Rodrigão, Bia, Heleno, Rosembrick, Edmílson, Luciano Henrique, Anderson Aquino, Zé Eduardo.




O ano começou com o Sport conquistando o Tricampeonato Pernambucano

Em 12 de junho, o Sport conquistou seu terceiro Título Nacional - segundo de elite -, a Copa do Brasil, ao bater o Corinthians por 2x0 no jogo final na Ilha do Retiro. Conquistou o título pelo critério de gols marcados como visitante, já que havia perdido o jogo de ida por 3x1. Com esse título, foi o primeiro clube brasileiro a garantir vaga na Taça Libertadores da América de 2009.


Durante a campanha, eliminou times que já haviam sido campeões, como o Internacional e o Palmeiras. Também eliminou o Vasco. Além do título, o artilheiro do Sport na competição foi Romerito, com 5 gols.

Time-base: Magrão, Luizinho Netto, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano, Romerito e Carlinhos Bala; Leandro Machado e Enilton. E ainda: Cléber, Elias, César Lucena, Gabriel Santos, Diogo, Fábio Gomes, Bia, Junior Maranhão, Everton, Kássio, Luciano Henrique, Juninho, Roger, Lúcio Curió e Reginaldo.


 



2009 - Tetracampeão invicto, bela campanha na Libertadores e queda à Série B


O Sport começa o ano de 2009 avassalador, sagrando-se Tetracampeão Pernambucano invicto, com uma campanha respeitável.


Em paralelo à competição estadual, disputa sua segunda Libertadores, sendo destaque na primeira fase da competição continental, conquistando resultados significativos e terminando como líder do chamado Grupo da Morte, onde jogou contra LDU, Colo-Colo e Palmeiras. Nas oitavas-de-final volta a jogar com o Palmeiras. Depois de uma derrota no Palestra Itália por 1x0, e vitória na Ilha do Retiro, também por 1x0, a partida foi decidida nos pênaltis, e a equipe rubro-negra acabou sendo eliminada, terminando a competição na 11ª posição.


No segundo semestre o Sport disputa o Brasileirão, mas não consegue repetir o excelente primeiro semestre, terminando a competição na última colocação, sendo rebaixado à Série B.




Depois de um 2009 irregular, o Sport começa 2010 com o primeiro objetivo: conquistar o Pentacampeonato Pernambucano. Numa campanha em que terminou como líder do turno único, o Leão teria que passar por duas semifinais e duas finais para ficar com o título, como previa o regulamento. Passou das semifinais depois de duas vitórias sobre o Central, e na final, duelou com o Náutico. O primeiro jogo foi nos Aflitos, onde perdeu por 3x2, porém, teve ao seu lado a vantagem de ter marcado dois gols na casa do adversário. No segundo e último jogo, na Ilha do Retiro, o Sport bate o Náutico pelo placar de 1x0, com gol de Leandrão, e conquista seu segundo Penta e consequentemente, o 39º Título Pernambucano.


Após a conquista do seu segundo Pentacampeonato, o Sport iniciou a caminhada para a Série A com o então técnico Givanildo Oliveira. Depois de um mal início na Série B, Givanildo foi substituído por Geninho, que contou com o reforço do meia Marcelinho Paraíba. Durante o campeonato, os resultados foram irregulares, e o Leão acabou a competição na 6ª posição, adiando o retorno à elite.



2011




No Pernambucano 2011, o Sport ficou a maior parte do campeonato fora da zona de acesso às semifinais, conseguindo a classificação na penúltima rodada do segundo turno. No primeiro jogo da semifinal, bateu o Náutico, na Ilha do Retiro, pelo placar de 3x1. No segundo jogo, nos Aflitos, perdeu por 3x2, mas passou às finais pelo critério de gols marcados fora de casa: 2x1. Na final, contra o Santa Cruz, não conseguiu repetir o desempenho das semifinais, e perdeu o primeiro jogo, na Ilha, por 2x0. No último jogo, venceu no Arruda por 1x0, mas não conquistou o título.

“Pelo Sport tudo.”

Parágrafo 2º do 2º artigo do 1º capítulo do estatuto do Sport.











 










































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8 comentários:

  1. Excelente, parabéns pelo blog.

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  2. Obrigado! Começou como um Hobbie e virou uma das coisas que gosto de fazer no dia-a-dia, Net Work!
    Se cadastre no site para receber as futuras postagens, continue nos seguindo...

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  3. Parabéns! Este blog mostra toda a trajetória do verdadeiro campeão do Nordeste. Pelo Sport tudo!

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  4. Nossa, fiquei emocionada, esse blog é perfeito, Parabéns!

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    1. Caro Anônimo, fico feliz que tenha gostado da postagem. Sou rubro-negro de coração e alma e procurei exprimir toda essa vibração para a postagem!
      Saudações RBN!
      Abraços...

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