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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Engenharia: Recuperação de Tubulações!


Uma nova técnica que permite reforço de tubulações subterrâneas com feltro de poliéster resinado!

"Material em forma de mangueira é inserido e curado dentro dos tubos, criando uma nova superfície. Tecnologia pode ser usada em sistemas de água pluvial, esgoto sanitário e efluentes industriais." 

PINIWeb.com.br





  • A técnica Cured-in-Place Pipe (CIPP) permite recuperar e reforçar estruturalmente tubulações subterrâneas danificadas, criando resistência contra os efeitos da corrosão e da abrasão. O método pode restaurar tubulações de água pluvial, esgoto sanitário e efluentes industriais.
  • O CIPP é feito com a inserção de um feltro de poliéster, parecido com uma mangueira, dentro da tubulação a ser recuperada. Este material é recoberto por um filme impermeável, impregnado com uma resina termoestável.
  • Na execução da técnica, a mangueira é impulsionada e invertida dentro da tubulação. Depois da cura da resina, forma-se uma nova superfície interna no tubo, já recuperada.
  • A primeira etapa da reabilitação de uma tubulação é a limpeza da rede que será restaurada, feita com um sistema de hidrojateamento. Após esta etapa, o tubo é analisado por meio de um Circuito Fechado de TV (CFTV), que pode identificar e localizar os danos, ajudando, por exemplo, na definição do dimensionamento da espessura do feltro e da resina que serão usados na recuperação.
  • O material é então introduzido à tubulação por um poço de vista, caixa ou outra entrada de acesso à rede. A manta, que está dobrada, é puxada para dentro do tubo e inflada com ar para se expandir. Assim, sua face externa, com resina, adere à tubulação. 
  • O feltro é impulsionado pela tubulação com uma coluna de água, formada por um tubo de inversão. Este procedimento inverte a mangueira e, ao mesmo tempo, pressiona as faces resinadas contra as paredes dos tubos. Até a polimerização da resina, o conjunto de resina e feltro é flexível, permitindo o avanço do revestimento na tubulação durante a inversão do processo.
  • Depois de finalizado o processo de inversão e o avanço do feltro por toda a tubulação, a água utilizada na inversão da manta é circulada em uma caldeira. Depois de aquecida, o líquido promove a cura da resina, criando uma nova tubulação do material dentro da original. O resfriamento da água é feito logo depois da cura, mas antes da remoção da coluna de inversão.
  • No fim do processo, pode-se usar o CFTV novamente, dessa vez para se assegurar de que a aderência da resina está adequada às tubulações.

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